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A Ordem de vacinação contra Covid-19, divulgada pelo ministério da saúde não favorece a todos da linha de frente

A classificação dos grupos prioritários apresentada pelo ministério da saúde para a ordem de vacinação não beneficia de forma favorável a classe da segurança pública e forças armadas do país.

 A lista de grupos prioritários, que somam mais de 77,2 milhões de brasileiros, foi divulgada pelo ministério da saúde em janeiro deste ano e desde então vem trazendo discussões importantes.

Confira a ordem abaixo: 

  1. Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas;
  2. Pessoas com deficiência institucionalizadas;
  3. Povos indígenas vivendo em terras indígenas;
  4. Trabalhadores de saúde;
  5. Pessoas de 80 anos ou mais;
  6. Pessoas de 75 a 79 anos;
  7. Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas;
  8. Povos e comunidades tradicionais quilombolas;
  9. Pessoas de 70 a 74 anos;
  10. Pessoas de 65 a 69 anos;
  11. Pessoas de 60 a 64 anos;
  12. Comorbidades;
  13. Pessoas com deficiência permanente grave;
  14. Pessoas em situação de rua;
  15. População privada de liberdade;
  16. Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  17. Trabalhadores da educação do Ensino Básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA);
  18. Trabalhadores da educação do Ensino Superior;
  19. Forças de segurança e salvamento;
  20. Forças Armadas;
  21. Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros;
  22. Trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário;
  23. Trabalhadores de transporte aéreo;
  24. Trabalhadores de transporte aquaviário;
  25. Caminhoneiros;
  26. Trabalhadores portuários;
  27. Trabalhadores industriais. 

Não é que seja menos ou mais importante, uma classe da outra, porém o que deveria ser levado em conta é a via de trabalho que pode ser mais propicia a contaminação. Uma vez que as áreas de saúde e as forças de segurança estão na linha de frente em combate a pandemia.

Através dos perfis das redes sociais, comandantes de outros estados vem se posicionando e também homenageando seus colegas de farda que vem perdendo a batalha contra o vírus.  

A polícia do estado de minas gerais divulgou o quadro abaixo em que apresenta os óbitos de militares;

(Divulgação diretoria de comunicação organizacional da PMMG)

Em fevereiro, a PMMG desenvolveu um parecer técnico científico de procedimento e ação em saúde que apresenta os indicadores epidemiológicos no Estado, o status do Plano Minas Consciente que evidenciava a gravidade da propagação viral no solo mineiro.

 Segundo o documento isto impactaria significativamente a gestão dos serviços essenciais, dentre eles, além daqueles de assistência à saúde, os relacionados à segurança pública por serem responsáveis pela proteção da sociedade em geral e subsidiarem segurança social adequada por meio da preservação da ordem pública, controle de aglomerações.

“A segurança é que garante o bom desempenho dos serviços de saúde e a proteção aos seus trabalhadores.”

O documento foi enviado juntamente com o oficio abaixo, pela assessoria Estratégica de Operações da PMMG, ao secretário de saúde do estado de minas gerais, Carlos Eduardo Amaral, assinado pelo Comandante-Geral Rodrigo Sousa Rodrigues (PMMG).

O mesmo se pronunciou na data de hoje 09 de março, através da conta da organização no Instagram, acompanhado do Comandante-Geral bombeiros (CBMMG) Coronel BM Edgard Estevo da Silva, um vídeo na esplanada dos ministérios em Brasília onde se reuniram com deputados para apresentar as principais pautas voltadas para a prioridade a vacinação e a pec 186  que julgam um ultraje a classe.

O presidente do instituto INBRADIM, Ten- Cel. Murilo Ferreira também se pronunciou na tarde da ultima terça, em prol da causa:  

 

Por: Aline Viana

 

“Um exército para ir a uma guerra biológica deve estar preparado. Como ele vai exercer a função de proteção e socorro público, se ele não está devidamente amparado e armado? E a arma que nós temos hoje é a vacina.”

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