A classificação dos grupos prioritários apresentada pelo ministério da saúde para a ordem de vacinação não beneficia de forma favorável a classe da segurança pública e forças armadas do país.
A lista de grupos prioritários, que somam mais de 77,2 milhões de brasileiros, foi divulgada pelo ministério da saúde em janeiro deste ano e desde então vem trazendo discussões importantes.
Confira a ordem abaixo:
- Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas;
- Pessoas com deficiência institucionalizadas;
- Povos indígenas vivendo em terras indígenas;
- Trabalhadores de saúde;
- Pessoas de 80 anos ou mais;
- Pessoas de 75 a 79 anos;
- Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas;
- Povos e comunidades tradicionais quilombolas;
- Pessoas de 70 a 74 anos;
- Pessoas de 65 a 69 anos;
- Pessoas de 60 a 64 anos;
- Comorbidades;
- Pessoas com deficiência permanente grave;
- Pessoas em situação de rua;
- População privada de liberdade;
- Funcionários do sistema de privação de liberdade;
- Trabalhadores da educação do Ensino Básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA);
- Trabalhadores da educação do Ensino Superior;
- Forças de segurança e salvamento;
- Forças Armadas;
- Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros;
- Trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário;
- Trabalhadores de transporte aéreo;
- Trabalhadores de transporte aquaviário;
- Caminhoneiros;
- Trabalhadores portuários;
- Trabalhadores industriais.
Não é que seja menos ou mais importante, uma classe da outra, porém o que deveria ser levado em conta é a via de trabalho que pode ser mais propicia a contaminação. Uma vez que as áreas de saúde e as forças de segurança estão na linha de frente em combate a pandemia.
Através dos perfis das redes sociais, comandantes de outros estados vem se posicionando e também homenageando seus colegas de farda que vem perdendo a batalha contra o vírus.
A polícia do estado de minas gerais divulgou o quadro abaixo em que apresenta os óbitos de militares;
(Divulgação diretoria de comunicação organizacional da PMMG)
Em fevereiro, a PMMG desenvolveu um parecer técnico científico de procedimento e ação em saúde que apresenta os indicadores epidemiológicos no Estado, o status do Plano Minas Consciente que evidenciava a gravidade da propagação viral no solo mineiro.
Segundo o documento isto impactaria significativamente a gestão dos serviços essenciais, dentre eles, além daqueles de assistência à saúde, os relacionados à segurança pública por serem responsáveis pela proteção da sociedade em geral e subsidiarem segurança social adequada por meio da preservação da ordem pública, controle de aglomerações.
“A segurança é que garante o bom desempenho dos serviços de saúde e a proteção aos seus trabalhadores.”
O documento foi enviado juntamente com o oficio abaixo, pela assessoria Estratégica de Operações da PMMG, ao secretário de saúde do estado de minas gerais, Carlos Eduardo Amaral, assinado pelo Comandante-Geral Rodrigo Sousa Rodrigues (PMMG).
O mesmo se pronunciou na data de hoje 09 de março, através da conta da organização no Instagram, acompanhado do Comandante-Geral bombeiros (CBMMG) Coronel BM Edgard Estevo da Silva, um vídeo na esplanada dos ministérios em Brasília onde se reuniram com deputados para apresentar as principais pautas voltadas para a prioridade a vacinação e a pec 186 que julgam um ultraje a classe.
O presidente do instituto INBRADIM, Ten- Cel. Murilo Ferreira também se pronunciou na tarde da ultima terça, em prol da causa:
Por: Aline Viana
“Um exército para ir a uma guerra biológica deve estar preparado. Como ele vai exercer a função de proteção e socorro público, se ele não está devidamente amparado e armado? E a arma que nós temos hoje é a vacina.”
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